segunda-feira, 8 de julho de 2013

barganhar conosco


Sobre as curas mentais, de um comportamento em desequilíbrio que provoca anomalias físicas, tanto na bioquímica cerebral quanto nas funções das células dos mais variados órgãos do corpo, só podemos combater este comportamento com as mesmas armas.


A mente, sobretudo a mente inconsciente ou subconsciente, armazena os princípios adquiridos com a experiência. Ou seja, estabelecemos “leis pessoais” pautadas nas ideias experimentadas e que ficam armazenadas no subconsciente com o intuito de nos dirigir as ações conscientes. Costumamos chama-lo de ego. Infelizmente, a maioria de nossas ideias, aquelas que se tornam leis pessoais, verdadeiros protocolos a nos conduzir, surgem na infância e raramente são reavaliadas.


Qualquer conceito que apreendemos de forma equivocada se torna uma diretriz. Esta diretriz fundamentalmente nasce das observações de exemplos, em essência dos nossos pais, e passam pelo crivo de nossas experiências que são, de certo modo, corruptíveis. Por isso o valor dos primeiros exemplos, pais, na formação de experiências seguras que ficarão armazenadas na mente. Por isso somos o espelho de nossos pais. Por mais que neguemos as suas atitudes, e alguns até as odeiam, não podemos fugir de nossas “leis pessoais”. O que eu posso dizer é que estas leis não são absolutas, nem irrevogáveis, mas o primeiro passo é admitir que possuímos as mesmas falhas que observamos em nossos exemplos. Mesmo aqueles que admiramos possuem as suas fraquezas. Somos humanos ainda. 


Admitindo as suas fraquezas – eu me refiro a você e a mim –, é preciso aceitar que as ideias que construiu sobre determinadas ações também podem ter sido compreendidas erroneamente. A pouca experiência faz com que muitas das nossas admirações se consolidem antes de serem raciocinadas adequadamente. Uma mente saudável é aquela que se coloca constantemente em dúvida e reavalia os seus conceitos. Se este processo ocorrer depois de alguns anos, poderá ser difícil, até doloroso. Quase uma quebra de paradigma pessoal. Pode se apresentar como uma iluminação em alguns casos. Mas o maior ganho seria se ocorresse sempre que nossas ideias fossem surgindo, sem medo de rever. Admita que as suas ideias da infância jamais deveriam ter sido consolidadas a ponto de serem mantidas como “leis pessoais” por toda a vida. Toda ideia deve ser suplantada por outra melhor, senão qual a lógica de sermos seres racionais?


Qual a vantagem em se manter as ideias do passado, colhidas por uma mente frágil e suscetível a influências? Ou você ainda acredita que a mente não muda? Este é o papel das doenças, forçar e romper a carapaça de nossas ilusões.


Qual medo se esconde atrás de você e te impede de transformar a vida? Ainda se justifica com palavras como: Os meus pais faziam assim, portanto...


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