quinta-feira, 25 de julho de 2013

à autocura - três


Quem sabe estes posts de autocura não pareçam nem um pouco práticos do ponto de vista “medicinal” e científico. É que eu percebi, depois de me concentrar nas ações mais comuns, a da medicina aplicada, que a premissa para uma cura se baseia exclusivamente em como o paciente vê a doença, o problema.


Todas as técnicas são válidas, pois todas podem gerar respostas eficazes, porque as respostas dependerão de como o paciente compreende o tratamento. São, portanto, válidos os tratamentos que surtem respostas positivas, mas para isso, dependerá o que você considera apto ou não. Ou seja, a sua fé estará ligada proporcionalmente ao tratamento que julga “funcionar”. Assim qualquer coisa funcionará, desde que a sua compreensão aceite-a como verdade. Não há erros quanto a isso.

Das três frentes de ataque – mental, espiritual e física –, a que mais percebemos interferir em nossas decisões quanto ao tratamento é a física, cirurgias, remédios, avanços biomédicos, etc. Principalmente quando nos preocupamos verdadeiramente em sanar algum problema bastante visível, no qual não conseguimos ocultar com nossas desculpas. As doenças se encaixam perfeitamente aqui, elas nos obrigam a rever atitudes e ações, no princípio nós somos obrigados a lutar para manter as aparências, depois para nos resignarmos ou deixarmos simplesmente que a revolta nasça.

Porém, a frente que deveríamos nos preocupar é a mental, pois é ela que gera a doença. Todas as dores emocionais são mecanismos de regeneração mental, mas se não for avaliada ou considerada, ela tem que ser mais contundente. E então surgem as manifestações físicas destes distúrbios mentais, as doenças. Se criamos a doença através da desarmonia mental, então poderíamos reverter o processo de dentro para fora.


Tanto é assim que as novas terapias complementares voltadas para a cura vibracional têm como componente ativo as reformas do pensamento. As técnicas podem variar, no entanto, elas têm como origem a reconstrução do pensamento. De atitudes negativas consolidadas no subconsciente para novos padrões de comportamento positivo. Ou seja, mudar o pensamento.

A principal barreira a estas técnicas é o preconceito de que só mudar o pensamento não resolveriam as coisas ou de que como isto poderia funcionar? Primeiro, a força do pensamento é uma prática comum, todos os nossos pensamentos criam um meio imaginado ou desejado. Isto mesmo, se as coisas que te cercam parecem más, que o crime e a impunidade vicejam, então está diante da sua realidade do mundo. Os meios de comunicação em massa transmitem, quase que na totalidade, aquilo que alimenta a mente – ou ego – ávida por desgraças e maldades sem fim. E o bem? Não existe? Sabia que, na realidade, somente 0,003% a 0,3% [visão pessimista] das ações são negativas? Mas os noticiários fazem parecer que estamos mergulhados em trevas.

Entretanto tudo parece ruim? Não jogue a sua culpa nos outros, esta imagem distorcida provém de você. Se nós conseguimos criar tantos problemas e já o consideramos absolutamente normais, por que existem pessoas que são bem sucedidas? Sorte, carma, destino? 

Não pense demais, não considere os problemas como uma espécie de castigo divino se a sua conduta for resignante ou, como provas para o seu aprimoramento ou como um momento de revolta contra o sistema que parece injusto. São impressões erradas que a sua percepção criou e recriou desde a infância. É simplesmente um mecanismo de reequilíbrio. As suas ações geram anomalias e a natureza – Deus – ajuda-o, forçando-o a se equilibrar com o meio. Ver post de 24 de janeiro:



Pense em você como uma engrenagem de um relógio que, por conhecer os seus movimentos e direções e daquelas engrenagens – pessoas – que estão ligadas a você, supõe e começa a acreditar que poderiam ser melhoradas. Mesmo que a engrenagem – você – esteja agindo com conhecimento da causa e agindo em nome do relógio – Deus –, as suas ações desconhecem o que as demais engrenagens, mancais, eixos e molas do relógio devem fazer para que o relógio funcione muito bem. As nossas tentativas de imaginar o que nos parece ser a perfeição do relógio, são falhas, equívocas e no mínimo imperfeitas. Toda esta fricção que estaríamos causando às demais engrenagens do relógio, gerariam atritos, problemas cuja solução poderia ser indigesto para nós, a pequena engrenagem que acha que deve agir sem considerar o todo.

O relógio travaria. Mas o relógio – Deus – possui uma capacidade surpreendente de forçar as suas peças a fazerem o certo. Este desconhecimento das intenções do relógio em ser preciso e perfeito, esbarra nas nossas ideias do que o relógio deveria ser, ou pior, de que não somos partes do relógio, engrenagens egoístas.

Então as tentativas falhas de uma engrenagem que tenta seguir o seu caminho, decidindo o seu movimento por conta própria, é o chamamos de problemas, erros e frustrações de alguém que quer decidir o próprio destino. E não podemos decidir o destino? A pergunta certa seria: o que devemos fazer para trabalhar em conjunto com o destino? Aceitá-lo cegamente? Só parece porque tememos o que nos é desconhecido.

O destino não é algo imutável como uma engrenagem criada para gerar um tempo e um movimento e nem flexível como supõe a nosso livre-arbítrio. A ideia de livre-arbítrio esbarra em uma contextualização tão errônea quanto a que fazemos sobre o carma. Não somos guiados por um destino e nem presos por provas de um carma cumulativo, entretanto estamos a mercê de nós mesmos, uma partícula lúcida de nosso espírito que se confunde com Deus. Somos guiados por nós mesmos.

Já pensou em experimentar uma mudança de pensamento? Se um dia uma situação que, aparentemente tende a ser desastrosa começar a se formar, e você começar a pensar que ela se desenvolverá conforme o seu modo de pensar negativo, experimente inverter. Pense em um resultado benéfico – para todos, não seja egoísta e não prejudique ninguém – ou emita pensamentos constantes como: “Coisas boas acontecem todos os dias” ou similar, repita-a mentalmente. Não é para acreditar, não existe um exercício para nos fazer acreditar naquilo que se constitui o certo. Este pensamento tem o poder de reescrever algumas diretrizes deturpadas do seu inconsciente. Faz-te perceber a realidade de que somos peças de Deus.


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